ASSEMBLEIA

ASSEMBLEIA

Publicidade

Brandão aponta 2025 como “o ano da colheita” e cumpre maratona de inaugurações a caminho de 2026

 

Carlos Brandão inaugurando o 183º Restaurante Popular, urbanização em Buritirana, pavimentação em Imperatriz e na homenagem a José Sarney

Numa das suas declarações mais emblemáticas feitas no início do ano, mais precisamente no discurso que pronunciou na Assembleia Legislativa, na abertura do ano legislativo, no dia 2 de fevereiro, o governador Carlos Brandão (PSB) disse que 2025 será “o melhor ano do seu Governo”, porque será “o ano da colheita”. De lá para cá, decorridos quase dois meses, o governante maranhense tem cumprido uma agenda frenética de eventos e inaugurações nas mais diversas regiões do estado. A última semana, iniciada no sábado (15), na Região Tocantina, Carlos Brandão encarou uma maratona que incluiu a entrega de novos espaços e equipamentos científicos para a UemaSul, a festiva inauguração em Buritirana do 183º Restaurante Popular, avançando no compromisso de levar esse programa aos 217 municípios – hoje já alcançou 163. Acompanhado da primeira-dama Larissa Brandão, o governador participou das duas noites do Lava-Pratos de Imperatriz, que atraíram multidões na simbólica Avenida Bernardo Saião.

O dado a mais dessa agenda, que fez muita diferença no foco político da ação governamental, foi a presença de um animado vice-governador Felipe Camarão (PT) na comitiva, composta também pelo chefe da Casa Civil Sebastião Madeira (PSDB), o experiente ex-prefeito de Imperatriz, e do secretário de Assuntos Municipalistas Orleans Brandão (MDB), o mais ativo integrante do núcleo político do Governo, os quatro muito bem cotados para as eleições do ano que vem. Na sua maratona, o governador entregou parte da sua agenda ao vice-governador, que recebeu a incumbência de representa-lo em inaugurações importantes em Montes Altos, Campestre do Maranhão, Ribamar Fiquene e Davinópolis, numa relação que está turbinando o potencial político e eleitoral do virtual candidato à sua sucessão. Na sexta-feira, ainda em São Luís, Felipe Camarão fora escalado para inaugurar, em nome do governador, uma quadra esportiva e um auditório no Colégio Militar Tiradentes I, enquanto o mandatário entregava duas novas escolas na região da Estiva. Junto com o vice-governador estava o secretário de Assuntos Municipalistas.

Na segunda-feira, o governador desembarcou cedo em Barreirinhas, acompanhado da presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), e do prefeito Vinícius Vale (MDB), onde entregou um necessário e providencial Centro de Hemodiálise, reduzindo o vaivém de ambulâncias na região. Na terça-feira, depois de compromissos em São Luís, Carlos Brandão embarcou para Brasília, onde cumpriu compromissos políticos e administrativos, e participou, na Câmara Federal, como convidado especial, da homenagem ao ex-presidente José Sarney (MDB) como o grande condutor da transição do País da ditadura militar para a democracia, há 40 anos. Ainda em Brasília, cumpriu agenda em ministérios, e declarou apoio à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. De volta a São Luís, Carlos Brandão dedicou a sexta-feira a uma intensa agenda de audiências com prefeitos, que começou às 9h e terminou por volta das 21h, com rápido intervalo para o almoço.

O intenso trabalho do Governo nas mais diversas áreas e nas mais diversas regiões do estado tem uma associação lógica com as relações políticas, que têm como foco as eleições de 2026. O governador Carlos Brandão trabalha com um olho nos bons resultados administrativos e com outro nas urnas do ano que vem. E quando convoca o vice-governador Felipe Camarão, emite sinais de que está disposto a colocar em marcha a ideia original da chapa Camarão/Brandão, em sintonia com o presidente Lula da Silva (PT) e a fatia dinista do seu grupo, com a qual está estremecido, mas com nítida possibilidade de realinhamento.

Com as finanças ajustadas, sem maiores problemas de caixa, o governador Carlos Brandão está colocando em marcha uma locomotiva cuja primeira parada se se dará em 3 de abril do ano que vem, quando ele decidirá se passa ou não comando ao seu sucessor. Os primeiros movimentos indicam que ele pensa seriamente em passar oito anos em Brasília como senador da República. Tem cacife para isso.

Postar um comentário

0 Comentários