No documento, Melo menciona que, inicialmente, o governo divulgou a versão de que o presidente havia escorregado, mas, posteriormente, surgiram relatos divergentes sugerindo que o acidente ocorreu devido ao rompimento de um banco em que Lula estava sentado. Essa situação gerou “questionamentos” sobre a saúde do presidente.
O deputado também apontou que o Planalto divulgou fotos de Lula em suposta “atividade normal” após o acidente, o que, segundo ele, indica a necessidade de uma investigação sobre possíveis tentativas de ocultar a gravidade do ocorrido ou manipular a opinião pública.
Melo reforça que a intenção da indicação é garantir a transparência sobre o real estado de saúde do chefe do Executivo e a “autenticidade” das informações fornecidas pelo governo. Ele destaca que esse é um tema de extrema relevância, pois envolve não apenas a integridade física do chefe de Estado, mas também a segurança institucional e a estabilidade do país. O deputado afirma que a condição física de um líder nacional pode impactar diretamente o funcionamento do governo, o que requer que qualquer questão relacionada à sua saúde seja apresentada de forma transparente.
Além disso, Melo menciona a possibilidade de identificar o “uso indevido” de recursos públicos para encobrir a situação, destacando a importância de apurar se houve qualquer ato ilícito ou irregularidade administrativa na comunicação do incidente. Ele enfatiza a necessidade de responsabilizar aqueles que possam ter agido de maneira inadequada ou fraudulenta, distorcendo informações de interesse público.
Em contrapartida, Lula classificou o episódio como “grave”, mas assegurou que não afetou “nada sensível” e teve que cancelar sua viagem à Rússia para participar da cúpula dos Brics.