Erika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver após tentar fazer morto assinar documento para sacar empréstimo.
A defesa da mulher que estava com um morto em um banco em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, contesta a versão da polícia e afirma que o idoso chegou vivo à agência.
O vídeo foi gravado no dia em que Paulo recebeu alta da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde estava internado. A Fundação Saúde, responsável pela gestão da UPA de Bangu, informou que ele deu entrada na unidade em 8 de abril e, após tratamento, teve alta no dia 15, ou seja, um dia antes de ser levado ao banco.
Existem testemunhas que, no momento oportuno, também serão ouvidas. Ele começou a passar mal, e depois teve todos esses trâmites. Tudo isso vai ser esclarecido e acreditamos na inocência da senhora Erika”, declarou a advogada Ana Carla de Souza Correa.
O delegado Fábio Luiz afirmou que Paulo já estava sem vida quando Erika o levou à agência. “As pessoas do banco acharam que ele estivesse doente, passando mal, e chamaram o Samu. O médico do Samu, ao chegar no local, constatou que ele estava em óbito. E, aparentemente, há algumas horas. Ou seja, ele já chegou morto ao banco”, destacou.
Os bancários passaram a gravar o atendimento quando desconfiaram do estado de Paulo e chamaram a polícia. Nas imagens, o idoso está em uma cadeira de rodas, e Erika tenta a todo momento manter a cabeça dele firme. A mulher chega a levar o braço direito do idoso à mesa, a fim de assinar o documento.
Laudo da polícia não conclui se idoso foi levado morto ao banco | Brazil News Informa