A decisão do Progressistas em barrar coligações com o Partido dos Trabalhadores (PT) em todo o Brasil pode provocar um grande retrocesso político nas coligações em vários estados onde essa possibilidade era mantida, por exemplo no Maranhão.
Isso porque o partido, controlado no Maranhão pelo deputado federal André Fufuca, que hoje faz parte – até o presente momento – da coligação com PT.
A decisão em âmbito nacional veio após a cúpula do Progressistas entrar com ação na Justiça Eleitoral no Piauí, estado do ministro da Casa Civil e senador licenciado do PP, Ciro Nogueira, solicitando a proibição de veiculação de imagens que mostrem o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao lado de candidatos apoiados pela legenda em disputas estaduais.
Durante as convenções do PP no Piauí, não foram divulgadas imagens durante o evento entre apoiadores e Bolsonaro. Ciro Nogueira é um grande articulador do governo e da oposição no estado, onde conta com a sua base eleitoral.
Em nota, o presidente interino do Progressistas, deputado Claudio Cajado (BA), anunciou que serão vetadas quaisquer aliança entre a sigla com o PT.
“O Diretório Nacional do Progressistas informa que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou o dirigente.
Mantida a decisão nacional e levada a ferro e fogo, para fazer a decisão do diretório nacional. O presidente nacional do PP, o piauense Ciro Nogueira é um dos maiores articuladores e entusiasta para reeleição do presidente Bolsonaro PL.