A cloroquina passou a ser usada na rede pública de saúde do Maranhão depois que o Comitê Científico de Prevenção e Combate ao Coronavírus no Maranhão publicou um protocolo favorável à sua aplicação em pacientes hospitalizados por complicações relacionadas à infecção. Esta semana, o Maranhão passou a ser o sétimo estado com maior índice de óbitos (32), atrás apenas de São Paulo (695), Rio de Janeiro (224), Pernambuco (115), Ceará (107), Amazonas (90) e Paraná (36).
Na semana passada, o governadora Flávio Dino (PCdoB) chegou a criticar o presidente Jair Bolsonaro por insistir no uso do medicamento, dizendo que este era assunto para médicos. Nesta terça, o Governo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), anunciou que já adquiriu as doses da cloroquina/hidroxicloroquina para tratamento dos pacientes internados na rede estadual.
“Todas as medidas visam a resguardar a vida dos pacientes hospitalizados por conta novo coronavírus. Por isso, adotamos este protocolo de atendimento e adquirimos doses para utilizar a cloroquina/hidroxicloroquina na rede pública de saúde. Sabemos que o uso do medicamento não é garantia de cura, mas com o devido acompanhamento médico os pacientes podem apresentar melhora no quadro clínico”, disse o secretário Carlos Lula, que é advogado.
O documento foi elaborado por uma equipe de infectologistas, coordenada pela médica Conceição Pedroso. Segundo a infectologista e integrante do Comitê Científico de Prevenção e Combate ao Coronavírus no Maranhão, é importante ressaltar que o medicamento é apenas de uso hospitalar.
“A dose utilizada da cloroquina/hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19 não é a habitual e é associada a um outro medicamento, que juntos, podem trazer repercussões de alterações cardiológicas. Por isso, o uso só pode ser feito com recomendações médicas e acompanhamento hospitalar”, alerta Conceição Pedroso.
Na semana passada, o governadora Flávio Dino (PCdoB) chegou a criticar o presidente Jair Bolsonaro por insistir no uso do medicamento, dizendo que este era assunto para médicos. Nesta terça, o Governo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), anunciou que já adquiriu as doses da cloroquina/hidroxicloroquina para tratamento dos pacientes internados na rede estadual.
“Todas as medidas visam a resguardar a vida dos pacientes hospitalizados por conta novo coronavírus. Por isso, adotamos este protocolo de atendimento e adquirimos doses para utilizar a cloroquina/hidroxicloroquina na rede pública de saúde. Sabemos que o uso do medicamento não é garantia de cura, mas com o devido acompanhamento médico os pacientes podem apresentar melhora no quadro clínico”, disse o secretário Carlos Lula, que é advogado.
O documento foi elaborado por uma equipe de infectologistas, coordenada pela médica Conceição Pedroso. Segundo a infectologista e integrante do Comitê Científico de Prevenção e Combate ao Coronavírus no Maranhão, é importante ressaltar que o medicamento é apenas de uso hospitalar.
“A dose utilizada da cloroquina/hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19 não é a habitual e é associada a um outro medicamento, que juntos, podem trazer repercussões de alterações cardiológicas. Por isso, o uso só pode ser feito com recomendações médicas e acompanhamento hospitalar”, alerta Conceição Pedroso.
O Ministério da Saúde recentemente enviou aos estados uma Nota Técnica, cujo protocolo prevê cinco dias de tratamento e é indicado apenas para pacientes hospitalizados.
De acordo com a nota técnica, o uso da cloroquina/hidroxicloroquina pode funcionar como complemento a outros suportes utilizados no tratamento dos pacientes, como assistência ventilatória e medicações para os sintomas, como febre e mal-estar, porém, ambos os medicamentos não são indicados para prevenção da doença ou tratamento de casos leves.
O Comitê Científico de Prevenção e Combate ao Coronavírus no Maranhão é formado pelos médicos Marcos Pacheco, Rodrigo Lopes, Giselle Boumman, Conceição Pedroso e Edilson Medeiros. O comitê é coordenado pelo secretário de Saúde, Carlos Lula, e pela subsecretária Karla Trindade.
(Com informações da Secap)