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Governo do estado apresenta Sumário do ZEE do Bioma Amazônico durante Expoimp


O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE) e o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), apresentou o Sumário Executivo do Zoneamento Ecológico Econômico do Maranhão (ZEE-MA), referente a etapa *Bioma Amazônico, durante a Programação da 51ª Exposição Agropecuária de Imperatriz (Expoimp), nesta terça-feira (9), no Tatersal de Leilões Rafael Almeida.

O Sumário Executivo do ZEE-MA reúne o resumo dos relatórios que compõem o Diagnóstico Situacional do Bioma Amazônico, formado por 108 municípios e que é ocupado por mais de 61% da população maranhense e Imperatriz é a primeira cidade maranhense a receber a apresentação, que é um produto do trabalho desenvolvido dentro das pesquisas do ZEE-MA.

O secretário de Estado de Programas Estratégicos, Luis Fernando Silva destacou a relevância da Região Tocantina para o desenvolvimento do Maranhão. "A apresentação do sumário técnico em Imperatriz é uma determinação do governador Flávio Dino, em virtude das potencialidades do município e de toda a região. O ZEE é um instrumento de gestão fundamental para desenvolvimento social, econômico e ambiental do Estado, geração de emprego e renda de forma sustentável, além de fornecer informações para a tomada de decisões sobre investimento dos agentes públicos e privados", destacou o secretário.

"O ZEE também será apresentado via audiências públicas, a partir de agosto, em sete municípios e será o momento da sociedade se sentir contemplada pelas informações desse trabalho, e de conhecer as potencialidades e fragilidades das regiões", completou o presidente do Imesc, Dionatan Carvalho.

Fruto de trabalho que reúne mais de 100 pesquisadores maranhenses, o ZEE teve os detalhes técnicos e as próximas ações apresentadas pelo pesquisador sênior do programa, Luiz Jorge Dias. "Como produtos do ZEE, já está disponível a Base de Dados Digitais, com uma série de relatórios já consolidados sobre o ZEE, além do Caderno de Mapas. As próximas etapas incluem a finalização de Prognóstico e Cenarização, Relatório de Zonificação e as audiências públicas", contou o professor Luiz Jorge.

Também presentes o secretário de Estado Extraordinário da Região Tocantina, Luís Carlos Porto, a secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca, Fabiana Vilar Rodrigues; o deputado Estadual Marco Aurélio, o presidente do conselho deliberativo do Sebrae-MA e presidente do Sistema FAEMA/SENAR,  Raimundo Coelho; o  presidente da Agência Executiva Metropolitana do Sudoeste Maranhense (Agemsul), Frederico Ângelo; o vice-Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Mário Antônio Borba, e o presidente do Sindicato Rural de Imperatriz, Armelindo Ferrari Júnior. 

Parcerias

Além do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE), a construção ZEE-MA conta com a participação da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Bioma Amazônico

Com o sumário do Bioma Amazônico já é possível avaliar os  contextos ambientais e econômicos, avaliar os tipos de políticas públicas que o bioma necessita tanto para promover a proteção ambiental quanto para promover as questões relacionadas ao desenvolvimento socioeconômico e produtivo do território.

O Bioma Amazônico Maranhense abrange 108 dos 217 municípios, o que corresponde a 27% do território estadual, no qual vivem 61,81% dos maranhenses, segundo dados do Censo IBGE 2010. 

O Bioma também concentra 53,84% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Em seu perímetro estão presentes 8 terras indígenas, 16 unidades de conservação, 580 comunidades agrupadas em 44 territórios quilombolas, 686 projetos de assentamentos -  o que corresponde a 68,32% do total estadual -, 7 polos turísticos, 74 sítios arqueológicos, 8 consórcios intermunicipais, 9 distritos industriais, 17 áreas portuárias, 1 área de segurança nacional, além de 7.559 km² de Área de Preservação Permanente.



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