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MPF - recorrerá da sentença de Lula e pede condenação maior no caso triplex, mais pagamento de 87 milhões



Resultado de imagem para fotos do ministério publico federal


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O ministério publico federal vai recorrer da decisão de condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de nove ano e seis meses de reclusão em regime fechado.



   O MPF entende que o juiz Sergio Moro, não fez um julgamento correspondente ao tamanho dos crimes que foram imputados ao ex-presidente Lula, penalizado pelas juntadas de provas que o ministério público tem em mãos, gravações, fotos, conversas telefônicas interceptadas, documentações, comprovante de depósitos e outros atos elícitos que para a justiça esta caracterizada de natureza criminosa, passiva de condenações ao réu.



A defesa de Lula alega que o julgamento foi intencional e político, que tem como características e fundamentos barrar a uma possível candidatura nas próximas eleições ano que vem. Os advogados do ex-presidente tem cinco dias para apresentar defesa, até dezoito dias para apresentar provas.



O caso segue para a capital de Porto Alegre-RS, para o TJF- tribunal de justiça federal, que dará continuidade o processo no juizado da quarta vara na segunda estancia da justiça federal.




O MPF diz que o apartamento seria entregue a Lula, como contrapartida por contratos que a OAS fechou com a Petrobras, nos anos em que o político foi presidente da República. Também faz parte da denúncia o pagamento que a OAS fez à transportadora Granero, para que a empresa fizesse a guarda de parte do acervo que o ex-presidente recebeu ao deixar o cargo.



“Quem oculta ser proprietário de um bem proveniente de crime, pratica lavagem de dinheiro. Como provado no presente caso, sendo o triplex no Guarujá destinado ao réu LULA pela OAS a partir dos crimes de corrupção contra a Administração Pública Federal, sobretudo contra a Petrobras, esconder que o réu LULA é o proprietário do imóvel configura o crime. Dizer que “não há escritura assinada” pelo réu LULA é confirmar que ele praticou o crime de lavagem de dinheiro", diz um trecho do documento.



Entre os réus, também estão o ex-presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, e outros executivos da construtora, que foram acusados de lavagem de dinheiro e corrupção